6 de abr. de 2010

Faça-se a luz, por favor.

São elas. Não existe outra explicação. Há muito tempo que não se ouvia falar daquelas que forçaram o grande estadista brasileiro Getúlio Vargas a cometer suicídio, as forças ocultas.

“Mais do que nunca” as forças ocultas estão na moda. Quer seja uma árvore caindo, quer seja uma tempestade que nunca aconteceu, a rede elétrica mais eficiente e segura do mundo - sim, porque de acordo com o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, o Brasil possui um dos sistemas mais seguros do mundo quando se fala em energia - está cedendo às forças ocultas. Elas começaram sorrateiras. Atacaram de uma vez só a usina de Itaipú e provocaram uma reação em cadeia jamais antes vista. Nada de falhas humanas, nada de responsáveis. Lula bem que arriscou um palpite dizendo que somente Deus poderia saber quando o fato se repetiria. Se tivesse feito um bolão, teria ficado rico. Pois muito antes do esperado, vossa santidade, O todo Poderoso descarregou sua ira pela falta de assinaturas ao tratado de Kyoto e castigou o Brasil, e olha que nós assinamos. Mas a providência divina sabe o que faz e de maneira certa, por linhas ainda tortas enviou raios e mais raios. Obviamente as forças ocultas foram mais uma vez as responsáveis pelo sistema de energia mais seguro do mundo ter ido a nocaute. Só que uma pergunta não pode calar. “Quem quer dinheiro?” Isso mesmo, quem quer? Eu ainda não sei bem quem, mas meu pessimismo verborrágico não pode deixar de imaginar que alguém vai levar muito nessa jogada, e temo que seja mais uma vez a Light e demais companhias fornecedoras de energia, como se já não bastasse a ninharia que custa ao povo a conta de luz, tão logo deve-se criar uma taxa sobre o apagão. Onde estão os investimentos?! Onde está o preçinho camarada? Nenhum desconto? É, acho que não.

Pelo jeito prosseguirão os ataques, as forças mais misteriosas do Brasil continuarão com sua trajetória simples que só caracteriza uma coisa, sabotagem. Se a opção era alugar ou vender o Brasil, agora descobriram que dá pra fazer muito dinheiro com a reforma. É a síndrome do carro velho. Maqueia-se o bicho, trocam-se algumas peças e ele funciona. Um tempo depois a maquiagem derrete, a peça solta e não adianta mais ir atrás do antigo dono, ele estará no interior de sabe-se lá onde. Só sei que enquanto tiver praia e água de coco, enquanto o prefeito do Rio não os tirar da praia porque é mais fácil acabar com o coco e o lixo em que ele se transforma que investir na maneira correta de dar fim aos detritos, o carioca, pelo menos, continuará feliz e contente. O domingo continuará sendo legal, da gente, a praça ainda será nossa e quem sabe se aprendendo a viver a vida, esse problema não se torna o menor daqueles que temos. Bem, o problema mesmo é que a partir de agora se cada mergulho vai ser um flash ou não, já não sabemos.

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