Quanto menos pensarmos
e nos destituirmos de razão
cada vez mais perto dos extremos
nossos sonhos ão.
Na vitrine do pensamento
gloriosas obrigações flutuam.
A realidade nos é só um momento.
Na realidade crua os sonhos atuam.
Insisto sermos o que pensamos,
presos aos ponteiros do tempo
da cascata que sorvemos,
ao mais simples alimento,
está o homem fadado
ao final mais surpreendente,
a libertação deste mundo tão complicado
ao quebrar a expectativa na mente.
E se importassem as injúrias, ofenças
daria de ombros à eternidade, ao sempre
sem resgate, nem princesa de tranças.
A palavra me basta, não tente.
É através dela que me traio,
É com ela que ofendo... Que penso
nada mais perigoso que perder o ensaio.
A vida se apresenta no sonho, na verdade, ou a qualquer momento.
18 de abr. de 2013
11 de abr. de 2013
Ode ao século XXI
Engulo cru e sem mastigar.
Sinto o gosto amargo
seus olhares de repressão
as frases a destilar
Descendo, arranhando, e não indago,
cai tudo no estômago, é a intenção.
E quando menos espera
regurgito você.
Parto seus ossos nos molares,
Seu grito não me desespera.
Este crime não sairá na tevê
teria vergonha da tua presença em outros lares.
Porque é caído que mereces estar
sem mão aberta a se estender
porque hipocrisia se mata a míngua
quando a verdade parece faltar.
Primeiro corta-se a língua,
Depois é só mastigar, e engolir tudo
pra não deixar crescer.
Sinto o gosto amargo
seus olhares de repressão
as frases a destilar
Descendo, arranhando, e não indago,
cai tudo no estômago, é a intenção.
E quando menos espera
regurgito você.
Parto seus ossos nos molares,
Seu grito não me desespera.
Este crime não sairá na tevê
teria vergonha da tua presença em outros lares.
Porque é caído que mereces estar
sem mão aberta a se estender
porque hipocrisia se mata a míngua
quando a verdade parece faltar.
Primeiro corta-se a língua,
Depois é só mastigar, e engolir tudo
pra não deixar crescer.
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