4 de mai. de 2011

Sinestésico

Depois de fazer uma certa pesquisa de opinião, inauguro a Tag Poesias e Poemas.


Sinestésico

No mesmo minuto
O relógio grita seco,
Cego.
Caminha prolixo rumo ao vazio
Do nada que me estende um braço
Um abraço do destino.

No mesmo quarto
Que se distancia da cópia
que segue o sono macio.
Impáfia.
Do se constante
Consciência do movimento estio.

Redundante.
O mesmo minuto no quarto.
Relógio cego distante da cópia,
Um braço prolixo do sono vazio
Movimento constante do destino estio

Anestésico.

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