7 de mai. de 2011

(Sem título)

Não tenho palavras.
Há muito elas me tem.
Não tenho rumo
Desalinho estradas
Vida de sopro gritante
Aos pés da noite, vascilante.
Cretino ao extremo do ser.
Estranho vazio da mente
Estranho se faz o sofrer.
Profundo... de frente, de nada
Agradeço o óbvio
Desprezo o lampejo do sórdido
Perdôo o vício que tenho em você
Abrigo pedaços e muros
Desenho feliz o compasso
E se mais um verso me faço
Acabo surdo, mudo, desnudo...
Sem mesmo antes lhe ver.
Por isso não tenho palavras,
Ao menos as que gostaria de ter.

2 comentários:

  1. como eu disse. essa foi dificil mesmo. não sei sé é mais linda pelas palavras ou metrica.

    parabéns

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  2. Ah, obrigado!
    Às vezes dá até pra eu gostar também rs^^

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