29 de jun. de 2011

Capricho

Ante ao espelho das horas
angústias e pegadas sem fim.
Solidão companheira, sem demora
encontra um espaço em mim,

Com suas juras de amor temporário
nenhum carinho, desejo ou verdades puras
Datas marcadas em um calendário
Reflexo vazio às escuras.

No entanto me vejo em alguém
obscurecido entre pensamentos, jóias, pinturas.
Perdido por não saber o que me mantém,

recorto na mente multiplas gravuras
descubro a grandeza de meu próprio desdém
estou novamente fechado, lacrado com minhas loucuras.

2 comentários:

  1. Onde encontrar tamanha sensibilidade para desvendar, muitas vezes, o que a própria pessoa nem sabe q sente? Somente poetas desvelam o q antes não se sabia velado.
    Quando crescer quero ser poeta!

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  2. Huahuahau boba!!
    Seu comentário já é poesia, Aninha.
    Obrigado!

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