4 de ago. de 2010

Quem nunca pecou...

Muito está se falando sobre o caso diplomático da mulher iraniana que foi condenada à morte sob a acusação de adultério. O caso está ganhando proporções nunca antes vistas, mobilizando o mundo inteiro para uma questão chamada Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Talvez os olhos do mundo estejam sobre o Irã hoje por culpa do relacionamento polêmico que o Brasil teve há pouco com o país. O que quero dizer é que é muito simples pegar uma declaração infeliz de nosso presidente e transformar tudo isso num grande palco para os loucos da mídia dançarem felizes, mas mulheres como esta morrem aos montes, apedrejadas, enforcadas, e de outras formas bárbaras porque é assim que países com leis desumanas e arbitrárias funcionam. Até hoje na África mulheres são mutiladas quando atingem o auge da fertilidade. "Ora, para que se importar com a África? Deixe que eles se matem para que depois, os grandes exploradores do mundo possam dividir os diamantes e demais riquezas de um dos maiores paradoxos da Terra."

O que esperar de tudo isso? Que o mundo enxergue neste caso uma oportunidade de ponderar sobre os Direitos Humanos e intervir sim, Senhor Presidente, na lei e na forma com que países arcaicos lidam com a lei, para que a vida seja respeitada. Isto é viver em sociedade.

Atire a primeira pedra você, então.

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