2 de jul. de 2010

Nas graças do cinema Brasil

Dias atrás a rede Globo exibiu um filme. Como estava com sono fui me deitar para esperar o sono chegar, no entanto, Verônica me proporcionou uma surpresa bastante interessante. Quem é que nunca, preconceituosamente, duvidou de um filme brasileiro? Sabemos que mesmo após "a retomada", ainda sofremos com a falta de verba para as produções, ficamos um pouco distantes da cultura dinamisada difundida pelo cinema norte-americano no que diz respeito à linguagem imagética, e os recursos tecnológicos de que dispomos, de longe, por serem tão caros, nos são raros. Isto tudo, porém, não significou nada nas mãos do diretor Maurício Farias.

Ação. Suspense. Drama. Estes foram os elementos que pude captar de um filme como Verônica. A atuação de Andréa Beltrão, por exemplo, é impecável, e isto não é nenhuma surpresa, aliás, todo o elenco me pareceu perfeito.

Aparentemente uma produção simples, o filme nos mostra uma realidade tão comum no Rio de Janeiro, que fica difícil não pensarmos que poderia se tratar de uma obra baseada em fatos, mesmo que em menor proporção, é claro.
Corrupção, esperança, fé, coragem. Verônica é um filme que merece ser visto, uma mensagem que precisa ser interpretada, uma obra de arte que nos faz pensar no quanto o cinema brasileiro caminha rumo a um futuro bom, promissor mesmo, e não estou falando dos cavalos que são os prediletos pelos apostadores, estou falando do azarão, aquele que em um dia, ganha por um nariz. Assista Verônica, eu recomendo.

(Verônica e Leandro.)


FICHA TÉCNICA

(Verônica, 2008)
Diretor: Maurício Farias
Elenco: Andréa Beltrão, Matheus de Sá, Marco Ricca, Giulio Lopes, Andréa Dantas, Patrícia Selonk, Flávio Migliaccio, Camila Amado, Aílton Graça, Jorge Lucas.
Produção: Silvia Fraiha
Roteiro: Maurício Farias, Bernardo Guilherme
Fotografia: José Guerra
Trilha Sonora: Toninho Muricy
Duração: 87 min.
Ano: 2008
País: Brasil
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Classificação: 12 anos


Sinopse
Verônica (Andréa Beltrão) é professora da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro há 20 anos. Um dia, na escola onde trabalha, percebe que ninguém veio buscar Leandro (Matheus de Sá), um aluno de oito anos. Já é tarde da noite quando a professora decide levá-lo em casa. Ao chegar no alto do morro, descobre que traficantes mataram os pais de Leandro e querem matá-lo também. Sem querer, ela se envolve numa trama de crime e corrupção.

2 comentários:

  1. Oi Bruno, ótima a sua crítica. Nos acostumamos a ficar com um pé atrás em relação à filmes nacionais, mas como é boa a sensação ao depararamos com um produto bacana e nosso. Quanto a sua pergunta, não sei responder. Há informações controversas em relação a data da produção. Dazer o quê?

    Bjos,

    Taty!

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  2. Putz, ainda não vi!
    Depois dessa tomarei vergonha na face e tentarei alugar logo esse primor do cinema brazuca segundo meu amigo de pêlos alaranjados.

    ;D

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