11 de set. de 2014

Invisível

A dor da perda inexistente
é a lamúria pessoal e latente
que deságua de dentro de mim.

É Castigar o amargo do peito,
um ouvir, meio sem jeito,
esteja eu longe e bem perto do fim.

É que de dentro do mundo imperfeito
sorrir já não tem mais efeito,
ecoo em vão ao mundo que sim.

Sofro como sofrem os homens,
da garganta as palavras somem,
não há remédio por se viver assim.

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