16 de dez. de 2012

Alma exposta


Borboletas em espaços abertos,
de voos incertos, bailam sem pares.
Árvores fortes, raízes que quebram concreto,
crescem altivas na busca por novos ares.

Em seus galhos magrinhos, assim confortáveis
vi borboletas repousarem seus restos...
De dias poucos, instáveis,
mas de sonhos coloridos, libertos.

Me desejo um punhado de folhas,
um casulo as avessas,
porque dentro de poucas horas,

talvez e somente talvez tu te esqueças,
que somos todos pares de muitas histórias,
alçando voos singelos e breves, como o das borboletas.


2 comentários:

  1. LINDO, meu amigo! Amei!!!!! =]
    Adoro ouvir os poemas, mais do que lê-los.
    Obrigada pelos seus textos, todos eles...
    beijos

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  2. Mônica, este foi feito pra você, pensando em você e em como sua forma de conduzir a vida nos cativa a todos, os que tem a oportunidade de lhe conhecer um pouco mais mesmo que apenas por um olhar sincero e uma tarde/noite de gargalhadas e causos.^^

    Meu singelo e simples presente, mas verdadeiro.

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