Quando a desesperança atingia níveis excessivos, cabia sempre a ele o papel de alimentar o humor. Era a única saída mais racional em que um problema é esquecido por completo entre a euforia do riso e a lógica da graça. Mas ela permanecia lá, a espreita, aguardando o momento preciso em que riso e graça não estivessem presentes como um escudo. Então, destruía tudo sem temer o amanhã incerto... Entretanto, como um soldado incansável, ele reconstruía cada sonho e cor. Replantava o futuro, e com um sorriso torto no rosto, ria da própria desgraça.
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