Andorinhas dizem
o que muitos ladrilhos negam.
Que por debaixo das marquises
vidas infindas se entregam,
e colhem galhos ao sabor do vento
pra que o inverno mal algum lhes faça.
E os filhos, em algum momento,
sintam-se protegidos de qualquer ameaça.
Ao som das luzes do dia
refletidas, seguem dançando.
Sombras são, andorinhas.
Lembrando esperanças minhas,
seguirão a refletir o tempo, teimando
tal qual ladrilhos que desconhecia.
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