No ventre do mundo
Nascem paixões incandescentes
Brotam flores em chamas e almas carentes,
tudo descansa no ventre do mundo.
No ventre do mundo
Labaredas dançam cirandas nuas
ao som de canções só suas.
Existe vida no ventre do mundo.
E quando o parto acontece
No rasgo, no arrombo, na fúria
O destino nos desgraça à sorte do que nos parece
um brinde à morte na mais pura luxúria
E no ventre do mundo
Surgem as filhas da canção,
bailando lanças ao coração
dos que desejaram ter tudo.
Declara-se loucura desmedida
Aos que juraram amor,
porque é pela dor
que se mede a profundidade da vida.
E o paraíso concreto
Construído às bases do sonho
se parte ainda desperto
Porque a utopia o faz estranho.
Oscilam-se as crenças.
Acinzenta-se a mente.
Não há diferença.
A verdade só mente.
E no ventre do mundo
Minhas palavras somem,
Por saber que não importa o que eu diga ou faça
Estamos todos, no ventre do homem.
O quentinho foi apagado com um balde de água fria.
ResponderExcluirAinda tô pensando! Mas a sensação foi boa.
Vê se não demora para escrever as minhas poesias!rsrsrsr
Bitoquinhas, Ana.
Fui trabalhar pensando nesse poema.E não é que é um parto!!!Fico abismada com o q vc faz com as palavras!Bitocas no cangote.Ana
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